Hoje olhando para minha janela vejo os pingos de chuva que descem suavemente pelo vidro como lágrimas...Lembro do trecho da música do Kid Abelha
Lágrimas e chuva
Molham o vidro da janela
Mas ninguém me vê
O mundo é muito injusto
Eu dou plantão nos meus problemas
Que eu quero esquecer
A verdade é que eu não quero esquecer,eu preciso...
Mas a lembrança dos doces olhos que me fitavam enquanto as mãos me aconchegavam é a parte mais difícil.
Queria que ele, como bom malandro, me prometesse mundos e fundos.
Que me dissesse que jamais haveria outra...
Que fizesse questão de me ter sempre...
Que os dias voltassem a ser vibrantes como em cada vez que ele chegava
Que nada...
Da sua boca só ouvi mêdo, fragilidades
As palavras titubeavam.
Mas que droga, assim mesmo eu ainda o queria!
Algumama mentira excitante que me deixasse refém como sempre daquela paixão.
Para a fita, rebobina, quero ver o video tape...
Queria de novo ouvir as delicadas mentiras que começavam me chamando de querida
Queria suas palavras delicadas na tela do meu computador
Queria seu desejo , seu suor...
Olho de novo para a janela e sinto dor
e vejo nela as lágrimas que não enxergo em mim
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Supercalifragilisticepialidoux
A lua lá fora emprestava a energia que faltava aqui nessa terra repleta de preocupações...
Nada como um whisky e um cigarro para acompanhar aquela belezura toda
Ela ficava ali, na varanda do apartamento cismando no tamanho da virada que tinha dado em sua própria vida...
Ficava pensando também nas perdas passadas nos ganhos atuais e percebia que o maior bônus era a possibilidade de fugir dos padrões de ter direito ao erro.
Mas o que era mesmo errar?
Fazia tantos anos que a cartilhinha de uma vida lhe ensinara a ser tudo o que parecia ser certo...
Agora ela ria da maldita cartilhinha, porque na verdade não a possuia mais...
Havia se libertado dos padrões, das culpas
Afora tudo isso, ela percebia que para ser feliz não podia ter um guia repleto de formas de agir
Felicidade era um direito a se adquirir e isso tinha a ver com tomadas de decisão, de aproveitar cada momento como grande fonte de aprendizado.
Via que a cada queda novos tesouros de conhecimento se descortinavam aos seus pés
Então ela fumava sem remorso, ali sozinha diante da lua...
Seu corpo, seu rosto não eram tão conhecidos assim e por isso ela desejava ardentemente ficar íntima daquele sorriso novo, que por vezes via aparecer no espelho acompanhado de um também novo brilho no olhar
E ela gostava disso
Já não encontrava os arrependimentos
Ela agora se sentia irremediavelmente livre
Podia sair no fim do expediente e jantar no lugar mais inesperado que a sua vontade pudesse desejar
Podia ficar conversando até o dia amanhecer e dar risadas com uma amiga dos últimos tempos e que percebia ser sua irmã de tantas vidas...
Conheciam tanto uma a outra...
Suas dores de amores e do direito de encontrar outros mais doces
Então riam sem parar, talvez imaginando que podiam voar como Mary Poppins
Porque tinham se dado o direito da transformação e como isso tinha um custo alto
Então a cada dia pagavam para ver...
O lucro era o sorriso aberto escancarado e ruidoso
Barulho da alma, de um coração feliz
Ela agora podia perceber que tinha o direito de ficar o tanto que quisesse ouvindo confissões, dando colo sem ter hora certa para chegar
Então diante da lua e do mar ela prometia a si mesma que não havia a menor possibilidade de voltar atrás
Agora a vida era de uma mão só...Sempre em frente
Era a dona do seu destino
Nada como um whisky e um cigarro para acompanhar aquela belezura toda
Ela ficava ali, na varanda do apartamento cismando no tamanho da virada que tinha dado em sua própria vida...
Ficava pensando também nas perdas passadas nos ganhos atuais e percebia que o maior bônus era a possibilidade de fugir dos padrões de ter direito ao erro.
Mas o que era mesmo errar?
Fazia tantos anos que a cartilhinha de uma vida lhe ensinara a ser tudo o que parecia ser certo...
Agora ela ria da maldita cartilhinha, porque na verdade não a possuia mais...
Havia se libertado dos padrões, das culpas
Afora tudo isso, ela percebia que para ser feliz não podia ter um guia repleto de formas de agir
Felicidade era um direito a se adquirir e isso tinha a ver com tomadas de decisão, de aproveitar cada momento como grande fonte de aprendizado.
Via que a cada queda novos tesouros de conhecimento se descortinavam aos seus pés
Então ela fumava sem remorso, ali sozinha diante da lua...
Seu corpo, seu rosto não eram tão conhecidos assim e por isso ela desejava ardentemente ficar íntima daquele sorriso novo, que por vezes via aparecer no espelho acompanhado de um também novo brilho no olhar
E ela gostava disso
Já não encontrava os arrependimentos
Ela agora se sentia irremediavelmente livre
Podia sair no fim do expediente e jantar no lugar mais inesperado que a sua vontade pudesse desejar
Podia ficar conversando até o dia amanhecer e dar risadas com uma amiga dos últimos tempos e que percebia ser sua irmã de tantas vidas...
Conheciam tanto uma a outra...
Suas dores de amores e do direito de encontrar outros mais doces
Então riam sem parar, talvez imaginando que podiam voar como Mary Poppins
Porque tinham se dado o direito da transformação e como isso tinha um custo alto
Então a cada dia pagavam para ver...
O lucro era o sorriso aberto escancarado e ruidoso
Barulho da alma, de um coração feliz
Ela agora podia perceber que tinha o direito de ficar o tanto que quisesse ouvindo confissões, dando colo sem ter hora certa para chegar
Então diante da lua e do mar ela prometia a si mesma que não havia a menor possibilidade de voltar atrás
Agora a vida era de uma mão só...Sempre em frente
Era a dona do seu destino
domingo, 18 de abril de 2010
Saudades...
As vezes a gente pensa que sabe o que é dor
Ai pensa nas dores físicas
Ou dores da alma
Mas existe uma dor maior...
A dor da ausência
A saudade da mão que faz carinho
Do calor do lábio que deposita o beijo
Da pressão do abraço
Da palavra dita no ouvido
Dos sonhos que deveríamos ter
Das coisas que deveríamos viver
A dor do que tivemos
Ou do que viríamos a ter
Será...
Dói cada dia vivido
Cada sensação
Daquelas que arrepiam a pele
que lhe rouba uma lágrima
Da ausência do corpo que nos faz vibrar
Quando já não existe mais a esperança
Quando a juventude já foi embora
Quando não há mais espaço para tanto
Ai dói, dói a saudade
Do que não podemos ter
Do que é intangível
Dói porque não temos controle
Mas que tanta dor
decerto vale muito...
Porque vale a pena viver por tanto
Só para ter vivido por alguns
Milhares de dias,
A volúpia de uma grande paixão
Ai pensa nas dores físicas
Ou dores da alma
Mas existe uma dor maior...
A dor da ausência
A saudade da mão que faz carinho
Do calor do lábio que deposita o beijo
Da pressão do abraço
Da palavra dita no ouvido
Dos sonhos que deveríamos ter
Das coisas que deveríamos viver
A dor do que tivemos
Ou do que viríamos a ter
Será...
Dói cada dia vivido
Cada sensação
Daquelas que arrepiam a pele
que lhe rouba uma lágrima
Da ausência do corpo que nos faz vibrar
Quando já não existe mais a esperança
Quando a juventude já foi embora
Quando não há mais espaço para tanto
Ai dói, dói a saudade
Do que não podemos ter
Do que é intangível
Dói porque não temos controle
Mas que tanta dor
decerto vale muito...
Porque vale a pena viver por tanto
Só para ter vivido por alguns
Milhares de dias,
A volúpia de uma grande paixão
Quando alguém procura ninguém
Ele chegava sempre antes do tempo
Sabia que o encontro era sempre com outra pessoa
mas insistia em perguntar a todos diante da única sala vazia
Não tem ninguém aqui?
A pobre secretária nem sabia o qu responder, uma vez que ela estava ali!
Tinha uma vontade de dizer que Ninguem havia ido almoçar...
Mas ela se compadecia daquele olhar
porque entendia a paixão
E ele esperava ...
Ela não chegava nunca
As mãos nervosas no notebook escondiam sua ansiedade
Debalde...Ninguém chegava e a reunião tinha início
Entao "ninguém " chegou ... Ele ouvira sua voz
A secretária cúmplice pisca o olho e diz que "alguém" está ali
Agora é a vez dela tremer pela presença daquele certo "alguém"
De repente as portas abrem e "alguém" percebe que o espaço está repleto
Ela que era a procurada "Ninguém"
Torna-se alguém para ele e tudo parece ter sentido
O olhar de cada um torna-se tão grandioso
Que o espaço tão repleto de gente e barulhos
Parece vazio e só existem eles dois
Ninguém amando mais que ela, aquele certo alguém !
Sabia que o encontro era sempre com outra pessoa
mas insistia em perguntar a todos diante da única sala vazia
Não tem ninguém aqui?
A pobre secretária nem sabia o qu responder, uma vez que ela estava ali!
Tinha uma vontade de dizer que Ninguem havia ido almoçar...
Mas ela se compadecia daquele olhar
porque entendia a paixão
E ele esperava ...
Ela não chegava nunca
As mãos nervosas no notebook escondiam sua ansiedade
Debalde...Ninguém chegava e a reunião tinha início
Entao "ninguém " chegou ... Ele ouvira sua voz
A secretária cúmplice pisca o olho e diz que "alguém" está ali
Agora é a vez dela tremer pela presença daquele certo "alguém"
De repente as portas abrem e "alguém" percebe que o espaço está repleto
Ela que era a procurada "Ninguém"
Torna-se alguém para ele e tudo parece ter sentido
O olhar de cada um torna-se tão grandioso
Que o espaço tão repleto de gente e barulhos
Parece vazio e só existem eles dois
Ninguém amando mais que ela, aquele certo alguém !
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Um príncipe chamado querido
A areia da praia tão macia que estava, lhe afundava os pés.
Segurava as sandálias nas mãos enquanto o vento brincava com seu vestido longo de malha turquesa...
Seus cabelos soltos brincavam no sabor da brisa marinha
Nem lembrava mais quanto tempo estava caminhando , sentia-se plena, tão feliz
O sol ia desaparecendo por trás da Ponte dos Ingleses na romântica Fortaleza
Recordava os dias passados que te tão bons, teimavam em se repetir em sua mente num video tape sem fim.
Nem sabia como tudo aquilo tinha começado...
Havia passado uma semana e tudo parecia ter séculos...
Quem diria que ia conhecer uma pessoa tão encantadora.
Ele abriu seu coração e dividiu com ela tantos mosaicos de sua vida
Ela lhe ouvia com o carinho de uma velha amiga
Ele a cada momento que passava mergulhava em seus olhos, em sua alma
Ela já nem sabia o que fazer enebriada por aquele olhar
Dias passaram mensagens, telefonemas se sucediam
Ela já não sabia o que fazer com aquele carinho todo
Ele lhe dizia exatamente o que ela queria ouvir
Ela ria para o espelho quando pensava nele
E como ela gostava daquele seu sorriso
E se fosse tudo mentira
Certamente era a mais encantadora do mundo
Tinha decidido , ia se deixar levar
Sabia que todas as possibilidades de futuro eram totalmente nulas
Mas aquele principe do olhar, era uma nova história
E ela se deixou levar por seus carinhos
Por seu toque delicado
Por seus doces beijos enfim...
Não lembrava de mais nada, era um tempo mágico
Que ele a presenteava cada vez que pousava nela aquele olhar
Até o dia que ele foi embora
Haviam combinado que nostalgia era uma palavra proibida
Iam viver pela alegria das horas possíveis
E só
Assim ela não conseguia ficar triste na sua solidão
Estava repleta das suas certezas
Para aquele principe, deixaria aberta a palavra voltar
Ela certamente não tinha problemas
Ele tinha aos montes
Ela nada poderia fazer nesse sentido
Ele que tinha sabor de principe encantado
Montado num mustang de puro sangue
Tinha agora passe livre no seu regaço
Ela seria Sherezade e lhe contaria histórias sem fim
Assim ele poderia ficar por muito tempo em sua vida
Ela era livre
Ele sabia disso e assim queria ser
Ela sabia que não era especial
Seria só mais uma na sua história
Mas ela não se preocupava com isso
Ela queria só a mágica dos momentos que ele lhe oferecia
E assimm seguiam a trocar mensagens
Intermináveis
Como cabe aos corações repletos de paixão
Tanta distância física,não afasta quem se quer bem
Agora sozinha na praia ela, que não é triste
Sente a carícia do vento
Se encanta com o barulo das ondas que vez em quando lhe toca os pés
Ela guarda as lembranças daqueles dias tão intensos
E se permite aquele sorriso faceiro
Próprio de quem ainda se permite o desejo
Mas no fundo ainda deseja que ele surja
Tal qual Robin Wood e lhe roube o coração
Mexa com o seu controle
E possam novamente fugir para sua floresta imaginaria
Onde nenhuma dor alcanca
Onde ela possa megulhar no seu olhar
E se permitir ficar tonta e de sorriso bobo
e não pensar em nada....
Segurava as sandálias nas mãos enquanto o vento brincava com seu vestido longo de malha turquesa...
Seus cabelos soltos brincavam no sabor da brisa marinha
Nem lembrava mais quanto tempo estava caminhando , sentia-se plena, tão feliz
O sol ia desaparecendo por trás da Ponte dos Ingleses na romântica Fortaleza
Recordava os dias passados que te tão bons, teimavam em se repetir em sua mente num video tape sem fim.
Nem sabia como tudo aquilo tinha começado...
Havia passado uma semana e tudo parecia ter séculos...
Quem diria que ia conhecer uma pessoa tão encantadora.
Ele abriu seu coração e dividiu com ela tantos mosaicos de sua vida
Ela lhe ouvia com o carinho de uma velha amiga
Ele a cada momento que passava mergulhava em seus olhos, em sua alma
Ela já nem sabia o que fazer enebriada por aquele olhar
Dias passaram mensagens, telefonemas se sucediam
Ela já não sabia o que fazer com aquele carinho todo
Ele lhe dizia exatamente o que ela queria ouvir
Ela ria para o espelho quando pensava nele
E como ela gostava daquele seu sorriso
E se fosse tudo mentira
Certamente era a mais encantadora do mundo
Tinha decidido , ia se deixar levar
Sabia que todas as possibilidades de futuro eram totalmente nulas
Mas aquele principe do olhar, era uma nova história
E ela se deixou levar por seus carinhos
Por seu toque delicado
Por seus doces beijos enfim...
Não lembrava de mais nada, era um tempo mágico
Que ele a presenteava cada vez que pousava nela aquele olhar
Até o dia que ele foi embora
Haviam combinado que nostalgia era uma palavra proibida
Iam viver pela alegria das horas possíveis
E só
Assim ela não conseguia ficar triste na sua solidão
Estava repleta das suas certezas
Para aquele principe, deixaria aberta a palavra voltar
Ela certamente não tinha problemas
Ele tinha aos montes
Ela nada poderia fazer nesse sentido
Ele que tinha sabor de principe encantado
Montado num mustang de puro sangue
Tinha agora passe livre no seu regaço
Ela seria Sherezade e lhe contaria histórias sem fim
Assim ele poderia ficar por muito tempo em sua vida
Ela era livre
Ele sabia disso e assim queria ser
Ela sabia que não era especial
Seria só mais uma na sua história
Mas ela não se preocupava com isso
Ela queria só a mágica dos momentos que ele lhe oferecia
E assimm seguiam a trocar mensagens
Intermináveis
Como cabe aos corações repletos de paixão
Tanta distância física,não afasta quem se quer bem
Agora sozinha na praia ela, que não é triste
Sente a carícia do vento
Se encanta com o barulo das ondas que vez em quando lhe toca os pés
Ela guarda as lembranças daqueles dias tão intensos
E se permite aquele sorriso faceiro
Próprio de quem ainda se permite o desejo
Mas no fundo ainda deseja que ele surja
Tal qual Robin Wood e lhe roube o coração
Mexa com o seu controle
E possam novamente fugir para sua floresta imaginaria
Onde nenhuma dor alcanca
Onde ela possa megulhar no seu olhar
E se permitir ficar tonta e de sorriso bobo
e não pensar em nada....
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
Quero-te impossível
Quero-te com todas as formas do teu ser
Com o teu silêncio que maltrata
Quando não me respondes...
Quero-te quando não queres nada de mim
Nem minhas palavras, nem meu carinho.
Porque sei que significo o que não é possível...
O erro.
Quero-te com teu olhar de culpa, olhar de medo.
Quero-te com a distância, com esse teu jeito de impossível.
Quero-te com teus cabelos cor de prata...
Com tua voz rouca...
Com promessas vãs...
Quero tua gargalhada que me arrepia.
Quero o toque das tuas mãos, por vezes delicado, por vezes exigente...
Quero teu cheiro, teus beijos...
Quero-te quando me queres e até quando parece não me querer
Quero-te com raiva, com rancor, quando fazes meu coração sangrar!
Porque te quero...
Nos breves momentos que a vida pode dar...
Mesmo sem garantias, sem nunca poder ser meu!
Te quero todinho pra mim....
Por minutos, segundos, breves horas.
Porque meu amor é muito maior do que o tempo e a distância.
Mais intenso do que tu pensas entender...
Porque ele tem a dimensão do que te permito sonhar.
Sou a liberdade, a tua transgressão...
Sou o toque que pode tirar tuas dores... Cuidar-te.
O que te coloca no centro de tudo.
E porque tu sabes de tudo isso...
Foges de mim...
Com o teu silêncio que maltrata
Quando não me respondes...
Quero-te quando não queres nada de mim
Nem minhas palavras, nem meu carinho.
Porque sei que significo o que não é possível...
O erro.
Quero-te com teu olhar de culpa, olhar de medo.
Quero-te com a distância, com esse teu jeito de impossível.
Quero-te com teus cabelos cor de prata...
Com tua voz rouca...
Com promessas vãs...
Quero tua gargalhada que me arrepia.
Quero o toque das tuas mãos, por vezes delicado, por vezes exigente...
Quero teu cheiro, teus beijos...
Quero-te quando me queres e até quando parece não me querer
Quero-te com raiva, com rancor, quando fazes meu coração sangrar!
Porque te quero...
Nos breves momentos que a vida pode dar...
Mesmo sem garantias, sem nunca poder ser meu!
Te quero todinho pra mim....
Por minutos, segundos, breves horas.
Porque meu amor é muito maior do que o tempo e a distância.
Mais intenso do que tu pensas entender...
Porque ele tem a dimensão do que te permito sonhar.
Sou a liberdade, a tua transgressão...
Sou o toque que pode tirar tuas dores... Cuidar-te.
O que te coloca no centro de tudo.
E porque tu sabes de tudo isso...
Foges de mim...
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Na solidão do monitor
Ela estava ali diante da tela do computador que era sua única companhia diante da sua solidão.
Vez por outra, olhava sua caixa de e mails para procurar uma possível mensagem que, intimamente, sabia que não viria.
Ficaria fazendo isso até, seus olhos exaustos desistirem e então, apagaria seu computador.
Sabia que isso já estava se transformando num h[abito terrivelmente doloroso,
Imaginava agora, dentro da sua dor carente, porque um homem se aproximara tão insistentemente pela sua atenção....
Tanto que Ela tentara não se envolver...
Sua vida estava tão tranqüila, amarga é bem verdade , mas tranqüila...
Ai ele surgiu tão solícito, tão sedutor e havia derrubado todas as suas barreiras.
No início as mensagens eram tão constantes, os torpedos pelo celular, o coração disparado, a falta de ar...
Foram tempos tão felizes
Ele não cansava de tecer elogios sobre seus emails e até seus torpedos pareciam algo especial...
- Suas mensagens parecem peosias, diria Ele certa feita
- Fico encantado com a forma como você me anima cada manhã – derretia-se Ele em um torpedo
Ela vivia acima do chão. Depois de tanto tempo de solidão, parecia que Deus resolvera lhe dar uma chance.
Todos se impressionavam com sua jovialidade.
Ele sempre estava pronto em lhe atender o menor capricho, o menor pedido.
Sempre que podiam estavam juntos, apesar dele morar em outro estado.
A distância nem o tempo eram suficientes para diminuir aquela sensação perene de magnitude...
Viajaram juntos, fizeram planos...
Ensaiavam futuros
Mas o tempo passou
E Ele foi desaparecendo aos poucos...
As visitas começaram a rarear.
Ela fingia não perceber
Depois Ele foi deixando seus emails sem resposta.
Outras vezes ele se inquietou com a quantidade de mensagens que ela lhe enviava...
Ela tentou não escrever mais, esperando que um dia ele sentisse sua falta
E Ele nunca sentiu....
E ai cada vez mais o espaço da sua solidão foi aumentando...
Seu coração então criava justificativas, inventava histórias para sua razão;
A cada chamada de seu telefone ela corria e depois mergulhava em dor porque nunca era Ele
E mesmo assim ela continuava a mentir para si mesma...
Acreditava que ele estava muito ocupado, ou inventava outras tantas coisas impensáveis para sua dor ser menor...
E seguia dia a dia
Diante daquele monitor desgraçado que insistia em não mostrar o que Ela tanto queria
Viu sua alegria indo embora pouco a pouco...
Agora sua amargura parecia maior
Por que havia deixado se enganar tão facilmente...
Logo agora nessa idade de cinqüenta e tantos anos não era mais nenhuma uma adolescente
Por alguns meses havia sentido uma vibração tão jovem, havia rejuvenescido, havia questionado tantos valores
Quanto se faz quando se apaixona...
Agora se sentia seca....
Um dia havia tomou coragem e saiu de casa
Na companhia de uma amiga foi ao lugar que o havia conhecido...Quem sabe recordar lhe faria bem.
Depois da escolha da mesa olhou em volta
E lá estava Ele..
Seu coração disparou por alguns segundo a até perceber o pior.
Enxergou todo seu charme (tão conhecido por ela) derramado em outro alguém, uma mesa tão próxima a sua...
Ela não acreditava no que estava vendo.
Podia ter se retirado e se poupado mais...
Mas seu coração ferido não deixava com que arredasse o pé dali.
Depois de certo tempo seus olhares se cruzaram e Ela sentiu quem Ele olhava através de seus olhos...
Não a enxergava mais;
Ela havia ficado transparente para ele.
Nada é pior quando se é descartada...
Mesmo assim resolveu esperar que ele lhe dedicasse alguma justificativa na sua caixa de
emails...
E ficou esperando...
O dia começava a chegar , ela podia ver pela fresta da janela.
Sentiu um aperto no peito, um gosto amargo do fim.
Aquilo era o real !
Ela fechou seu monitor e dormiu...
Mais tarde, quando sua empregada abriu a porta de seu quarto, para trazer o seu café da manhã...
Ela estava ali...Os olhos entreabertos e um leve sorriso
O coração não havia resistido a regência da verdade.
Havia morrido por falta de amor próprio
Vez por outra, olhava sua caixa de e mails para procurar uma possível mensagem que, intimamente, sabia que não viria.
Ficaria fazendo isso até, seus olhos exaustos desistirem e então, apagaria seu computador.
Sabia que isso já estava se transformando num h[abito terrivelmente doloroso,
Imaginava agora, dentro da sua dor carente, porque um homem se aproximara tão insistentemente pela sua atenção....
Tanto que Ela tentara não se envolver...
Sua vida estava tão tranqüila, amarga é bem verdade , mas tranqüila...
Ai ele surgiu tão solícito, tão sedutor e havia derrubado todas as suas barreiras.
No início as mensagens eram tão constantes, os torpedos pelo celular, o coração disparado, a falta de ar...
Foram tempos tão felizes
Ele não cansava de tecer elogios sobre seus emails e até seus torpedos pareciam algo especial...
- Suas mensagens parecem peosias, diria Ele certa feita
- Fico encantado com a forma como você me anima cada manhã – derretia-se Ele em um torpedo
Ela vivia acima do chão. Depois de tanto tempo de solidão, parecia que Deus resolvera lhe dar uma chance.
Todos se impressionavam com sua jovialidade.
Ele sempre estava pronto em lhe atender o menor capricho, o menor pedido.
Sempre que podiam estavam juntos, apesar dele morar em outro estado.
A distância nem o tempo eram suficientes para diminuir aquela sensação perene de magnitude...
Viajaram juntos, fizeram planos...
Ensaiavam futuros
Mas o tempo passou
E Ele foi desaparecendo aos poucos...
As visitas começaram a rarear.
Ela fingia não perceber
Depois Ele foi deixando seus emails sem resposta.
Outras vezes ele se inquietou com a quantidade de mensagens que ela lhe enviava...
Ela tentou não escrever mais, esperando que um dia ele sentisse sua falta
E Ele nunca sentiu....
E ai cada vez mais o espaço da sua solidão foi aumentando...
Seu coração então criava justificativas, inventava histórias para sua razão;
A cada chamada de seu telefone ela corria e depois mergulhava em dor porque nunca era Ele
E mesmo assim ela continuava a mentir para si mesma...
Acreditava que ele estava muito ocupado, ou inventava outras tantas coisas impensáveis para sua dor ser menor...
E seguia dia a dia
Diante daquele monitor desgraçado que insistia em não mostrar o que Ela tanto queria
Viu sua alegria indo embora pouco a pouco...
Agora sua amargura parecia maior
Por que havia deixado se enganar tão facilmente...
Logo agora nessa idade de cinqüenta e tantos anos não era mais nenhuma uma adolescente
Por alguns meses havia sentido uma vibração tão jovem, havia rejuvenescido, havia questionado tantos valores
Quanto se faz quando se apaixona...
Agora se sentia seca....
Um dia havia tomou coragem e saiu de casa
Na companhia de uma amiga foi ao lugar que o havia conhecido...Quem sabe recordar lhe faria bem.
Depois da escolha da mesa olhou em volta
E lá estava Ele..
Seu coração disparou por alguns segundo a até perceber o pior.
Enxergou todo seu charme (tão conhecido por ela) derramado em outro alguém, uma mesa tão próxima a sua...
Ela não acreditava no que estava vendo.
Podia ter se retirado e se poupado mais...
Mas seu coração ferido não deixava com que arredasse o pé dali.
Depois de certo tempo seus olhares se cruzaram e Ela sentiu quem Ele olhava através de seus olhos...
Não a enxergava mais;
Ela havia ficado transparente para ele.
Nada é pior quando se é descartada...
Mesmo assim resolveu esperar que ele lhe dedicasse alguma justificativa na sua caixa de
emails...
E ficou esperando...
O dia começava a chegar , ela podia ver pela fresta da janela.
Sentiu um aperto no peito, um gosto amargo do fim.
Aquilo era o real !
Ela fechou seu monitor e dormiu...
Mais tarde, quando sua empregada abriu a porta de seu quarto, para trazer o seu café da manhã...
Ela estava ali...Os olhos entreabertos e um leve sorriso
O coração não havia resistido a regência da verdade.
Havia morrido por falta de amor próprio
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