segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Confissões de uma cinquentinha


Amanhã fico triste... Amanhã!
Hoje não...Hoje fico alegre!
E todos os dia, por mais amargos que sejam, eu digo:
Amanhã fico triste, hoje não!
Poema encontrado em uma parede de um dormitório infantil do campo de concentração de Auschwitz.
Recebi hoje por email, esse poema lindo da época da Segunda Guerra e percebo que ele foi meu lema por toda a vida.
Ai resolvo fazer algumas confissões...
Antes ser a leveza do bambu, que não fornece a sombra do carvalho,
mas canta com o vento e verga,
mas não quebra com a tempestade...
Não expõe suas raizes
Não desiste, se recupera...
Sou esse tipo
O tipo que tem o riso fácil e o choro difícil
Que ainda se encanta e acredita que tudo pode melhorar
Do tipo que se quer bem e gosta de querer bem.
Não sou mulher dependente de nada...
Não sou metade, gosto do que é inteiro
Não gosto do medo e os desafios me inspiram
Coloco paixão em tudo que vejo ou faço
Sou intensa...
Gosto dos milhares amigos e amigas que tenho,
espalhados por esse mundo de meu Deus...
Gosto dos seus abraços, das saudades ditas
Percebo o tempo que passa e o que vou deixando para trás
Então mudo o olhar, porque há o futuro
E o meu presente repleto de descobertas...
Me encanta essa fase da vida...Cinquentinha
Com o corpo e o coração marcados...
De resistências e lembranças,
de amores e algumas dores vãs.
Uma mulher como muitas...
E de tão comum que sou , eu me disfarço
Nessa poesia que é o meu viver.

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